O Perdão
"O Retorno do Filho Pródigo", obra de Rembrandt
“Costumo voltar atrás, sim. Não tenho compromisso com o erro.”
Era uma vez... Um grupo de ratinhos que era perseguido diariamente por um rato. Diante deste sofrimento, queriam achar uma solução para o problema. Reuniram-se em assembléia e um dos ratinhos levantou a mão e disse: - “Precisamos saber a hora que o gato chega para fugirmos”. Aí a turma dos ratinhos rebateu: - “Mas, como vamos saber a hora que ele chega?” Todos ficaram pensando, pensando... Depois de muuuiiito pensar, bem no finalzinho de todos, havia um ratinho que levantou a mão e disse: “Vamos colocar um guiso no pescoço do gato e com o barulho vamos saber a hora que ele chega” - “Perfeita a sugestão!”, acharam todos. Mas... COMO?
COMO?
É uma pergunta que todos nos fazemos diante de diversas situações e momentos na vida. E nem sempre sabemos a resposta.
Por que resistimos tanto ao novo e a mudança? Por que permanecemos resistentes no erro e em comportamentos que são por demais obsoletos ou preconceituosos ou inadequados ou rancorosos?
Lembrei-me dos desenhos do pica-pau.
O Pica-Pau
O Pica-Pau agride, quebra e fura árvores. Sua moral é espartana, apronta contra quem lhe ameaça; tome bananas de dinamite, bicadas e golpes com tudo o que estiver nas mãos. O pássaro de cabeça vermelha sente prazer em tudo isso. Sofre no começo com os desmandos de seus rivais, mas fica feliz em vê-los subjugados, feridos e humilhados.
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